quarta-feira, 21 de maio de 2014

A CORAGEM DE ESTAR AO LADO DOS TRABALHADORES



Reajuste de 8% para os servidores municipais.

“Coloco minha cabeça a prêmio para garantir o reajuste aos servidores”

O Sindicato dos Servidores Municipais de Itaocara convocou seus sindicalizados para assembleia sobre o aumento salarial. Nos últimos meses, o sindicato pressionou a prefeitura para que apresentasse uma proposta à categoria.
Durante todo o tempo a Prefeitura levou em consideração as perdas inflacionárias e a situação financeira do Município. Na assembleia, após a abertura dos trabalhos pelo presidente do sindicato, o Prefeito Gelsimar Gonzaga foi chamado para apresentar e explicar a proposta da Prefeitura.

Primeiro o Prefeito fez um histórico do aumento salarial da categoria. Demonstrou em 12 anos, o aumento da categoria foi irrisório, e que apenas em dezembro de 2012, último mês do governo anterior, é que houve a aprovação do Plano de Carreira: “para nós sermos sinceros, o aumento de dezembro de 2012 só foi dado porque nós ganhamos a eleição. Fizeram isso por dois motivos: para eu não dar o aumento, pois sabiam que eu ia dar, e para eu entrar na justiça contra esse aumento, o que jamais eu faria. Ou seja, a nossa vitória representou, no pior dos casos, 32% de aumento no piso salarial dos servidores, tendo casos onde se ultrapassou 70%. Essa foi uma vitória nossa!”

Além disso, o Prefeito lembrou que este ano o servidor ganhou pela primeira vez, em janeiro deste ano, um vale alimentação, no valor de 107 reais mensais. Por fim, Gelsimar explicou que a proposta do governo era conceder 8%, e que os trabalhadores deveriam ter consciência do que isso significaria:
“Sabemos que não é muito, queríamos poder conceder muito mais. Mas saibam que estamos acima dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é uma lei injusta, porque limita o salário só dos trabalhadores. Mas mesmo assim, vamos conceder o aumento. Garanto a vocês que nenhum prefeito do país faria isso, outro em nosso lugar não daria nada. O Brasil está explodindo em greves. Os trabalhadores lutam contra o arrocho dos governos federal, estadual e dos patrões. Aqui em Itaocara, em um governo popular, nós não vamos arrochar, nós somos parte dos grevistas. Não sou Prefeito, estou prefeito. Sou mesmo é sindicalista. Entre ficar ao lado da categoria ou de uma lei injusta, eu prefiro ficar ao lado da categoria. Coloco minha cabeça a prêmio para garantir esse reajuste aos servidores”.

O reajuste foi uma vitória dos servidores. Caso nossa cidade tenha a mesma unidade para lutar pelos nossos direitos, podemos ter mais conquistas para Itaocara. O Projeto de Lei seguiu para a Câmara de Vereadores e a Prefeitura aguarda a sua aprovação para efetuar o reajuste ainda neste salário de maio.

Os municípios brasileiros estão se mobilizando

No mês de abril houve vários protestos encabeçados pelos municípios. No Piauí, foram 150 Prefeituras que fecharam suas portas por 24 horas. Em Minas e na Bahia, os municípios redifiram cartas e manifestos cobrando mudanças. Na Marcha Nacional dos Prefeitos em Brasília, todos cobraram o aumento do FPM e mudanças na legislação. O fato é que o pacto federativo brasileiro empurra cada vez mais serviços para os municípios, com um corte de verbas cada vez maior, ou seja, menor repasse dos governos federal e estadual. No caso de Itaocara, a política econômica de desonerar setores produtivos, faz com que o Fundo de Participação dos Municípios tenha tido uma queda vertiginosa. É por isso que os municípios tem total dificuldade de cumprirem a LRF, pois tem que fazer a escolha entre prestar bons serviços ou se adequar a Lei, tendo como única alternativa no meio do caminho a privatização de serviços. Aqui em Itaocara a Prefeitura fez a escolha de não “quebrar” a cidade para cumprir uma lei.

Gelsimar Gonzaga(PSOL) é Prefeito de Itaocara.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nota de Agradecimento aos companheiros e companheiras que participaram do Seminário de Apresentação do PSOL



Caros companheiros e companheiras, nosso encontro marcou não apenas um debate que se inicia, mas a retomada da esquerda revolucionária socialista. Ficamos gratos com a presença de todos. Chamamos a fazer parte dessa construção, e retomar as discussões no dia a dia pela aprovação dos direitos! Para a construção de um partido político verdadeiramente coerente, criativo e ousado, é necessário que lutemos pela intolerância religiosa, combatendo os felicianos e malafaias da política, que nos posicionemos sobre o Código Florestal, privatizações, royalties do petróleo, que defendamos o direito dos homossexuais, lutando pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo, enfim, combater a extração mineral, em especial a Mina de Itataia, por uma cidade limpa, que respeite as culturas, a vida e o direito de ser.

A recusa nos implica

Se recusamos o mundo como ele é, em razão da injustiça e da desigualdade, este o ato de recusa nos responsabiliza, nos implica. Não somos animados pela desesperança. Quando recusamos a cidade e a política tal qual se apresentam a nós, nos sentimos obrigados à sua transformação. Portanto, somos movidos pela convicção de que a nossa ação pode fazer a história ser diferente e que a política não deve ser repetição do presente. Nossa recusa nos convoca e nos faz convocar outros.

A política como queremos

A Política precisa ser reinventada sempre. A política não é o Estado, muito menos se resume à disputa das eleições. A Política é a vida social em si. O Ser Social se faz na ação sobre o mundo e a política representa o campo de disputa sobre esta ação. Entendemos que há um limite nas atuais formas democráticas, sobretudo, na democracia representativa. Assim, é um princípio buscar criar formas e processos de democracia direta e participativa. Além disso, as atuais formas de democracia representativa estão baseadas em falta de transparência, falta de controle da sociedade sobre o Estado e enorme poder do Capital, por meio de setores empresariais, sobre o poder público. Nossa independência se revela no compromisso de não recebermos recursos de empresas e praticarmos transparência em nossas campanhas. É o exemplo da política como entendemos que deve ser. A melhor pedagogia política é a pedagogia do exemplo.

A vida acima do lucro

Nos posicionamos como anticapitalistas. Somos socialistas. Esta é uma opção que nos orienta na história e na prática concreta. Nos colocamos o desafio de renovar a esquerda do Séc.XXI. Entendemos que as teias da cultura política tradicional – fisiologista e patrimonialista – capturaram muitos. Afirmar que a vida está acima do lucro, nos orienta a pensar a nossa ação na política e na cidade para deliberar sempre pelas formas que desorganizem os fluxos de exploração e opressão, buscando estimular e organizar processos de auto-organização solidários, colaborativos e participativos.

Somos natureza

O ser social é ser natural. A crise atual é uma crise de civilização, de sociabilidade. É uma crise de dimensões planetárias que atingirá especialmente as cidades. O padrão civilizatório atual apartou as sociedades humanas da natureza. Nossa ação deve buscar engajar esforços para novas formas da vida material que aliem produção sustentável, solidária e igualitária. A cidade deve ser o primeiro lócus de experimentação destas formas de produção sustentável e solidária. Do alimento à moradia. Do transporte à energia. Meio ambiente para nós não é uma política setorial. É a defesa de um outro modo de vida.

A cidade como territórios de resistências criativas

A cidade e suas comunidades são a menor unidade pública em que estamos. Ao mesmo tempo que nos pensamos brasileiros e cearenses, nos pensamos cidadãos da Santa Quitéria. Não opomos o global e o local. Não defendemos que as mudanças estruturais serão fruto de um processo global apartado do local. Tampouco pensamos que mudanças locais podem nos defender das repercussões da crise global. Uma crise econômica se aproxima e Santa Quitéria está no mundo. Sofrerá com seu resultado. Pensamos a cidade, portanto, nesta teia de relações entre local e global. As resistências que fazemos aqui têm conexões globais. E há muitas resistências. Nossa ação deve sempre estar inspirada e inspirar a cidade como encontro de comunidades de resistência. Os movimentos sociais, as organizações de base, os coletivos autônomos…. Todos fazem da sua existência uma resistência. É de lá que surge uma nova Fortaleza.

O outro nos convoca

A dignidade humana se faz em coletivo e na história. A ação política para nós é ato de solidariedade e de construção coletivas. Ao afirmarmos que a política não é negócio, afirmamos que nosso imperativo não é a acumulação de poder nem de riqueza. Não estamos orientados a manutenção de indivíduos ou grupos no aparato de poder do Estado. Afirmamos nosso imperativo ético de liberdade e justiça e devemos ser cobrados por isso. A busca desta dignidade deve nos orientar.

A próxima luta

A próxima luta é amanhã. Para o socialismo a luta é constante e intensa. A acomodação nos inquieta, e é esse paradoxo que nos move. Diante da flacidez ideológica que se acumula, e desencanta a política, o PSOL tem na luta constante e organizada.

Aos companheiros e companheiras:

Antonio Almeida de Carvalho
Carlos Magno Sérgio Lima
Cecília Feitoza
David de Mesquita Lima
Francisca Edna Camelo Torres
Francisco Edneudo de Lima Ferreira
Francisco Glaubson Cavalcante Barbosa
Francisco Jardson Pinto Rodrigues
Francisco Natálio de Sousa Duarte
Isabel Cavalcante Carneiro
João Henrique Brito Lima
Marcelo Dias Arruda
Maria Eliane de Sousa
Meiriane R. D. Arruda
Nacélio Rodrigues Lima
Quitéria Clélia Dias Martins
Quitéria Elieuda Camelo de Lima
Renato Roseno
Romário Xerez Rodrigues
Soraia de Souza Augustinho
Thiago Rodrigues Soares




sábado, 30 de março de 2013

Analfabetismo funcional



Uma triste realidade de nossa cidade...

A UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar ideias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.

No Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal. 

Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. De acordo com esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados e em desenvolvimento. 

Em Santa Quitéria, 23.617 pessoas de 10 anos ou mais de idade, não tem instrução e apenas o fundamental incompleto, ou seja, não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse número inclui os outros 27,44% considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 a 3 quiteriense consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.

Mas como resolver essa situação? Como baixar esses números alarmantes? Sem dúvida nenhuma que a educação é o caminho. Alfabetizar mais crianças com melhor qualidade. Essa é a questão: qualidade e não quantidade.

Infelizmente, os governos anteriores, encabeçados pelo PSDB e suas dissidências, optaram pela quantidade a qualquer custo.

E o resultado disso é a enorme quantidade de analfabetos funcionais com diploma. 

A nossa cidade deve se esforçar em alfabetizar com qualidade. 

Se os alunos não forem incentivados à leitura, a atividades que trabalhem com inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar temas diferentes, nenhum esforço do novo governo será válido.

Dá trabalho, e sem dúvida, a herança deixada pelas administrações anteriores não será digerida com tanta facilidade,  e tampouco conseguirá mudar uma cultura pedagógica enraizada e viciada,  é verdade, mas o investimento na qualidade da educação é a única forma capaz de reverter esse quadro educacional quiteriense tão triste.


Referência:
INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional

Disponível em: http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/pbm-2012/Santa_Quiteria.pdf. Acesso em 30 de março de 2013.

Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=231220#historico. Acesso em 30 de março de 2013.

terça-feira, 26 de março de 2013

Seminário "Caminhos do PSOL em Crateús" contou com a presença de vários companheiros de Crateús, de Santa Quitéria e Ipaporanga

O Seminário "Caminhos do PSOL em Crateús" contou com a presença de vários companheiros de Crateús, de Santa Quitéria e Ipaporanga. Agradecemos também aos companheiros de Fortaleza, Moesio Mota, Marcelo (setorial da juventude) e Renato Roseno que contribuiram com o estudo! Em seguida Renato fez discussão na Rádio Poty e Adriana agradeceu a participação e convidou a comunidade crateuense a fazer parte do PSOL!










PSOL - SANTA QUITÉRIA EM CAMPANHA DE FILIAÇÃO

O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL em Santa Quitéria está realizando campanha de filiação até 31 de abril do corrente ano. 

Mais informações: (88) 9970-3984

Documentos necessários para se filiar ao PSOL são RG, CPF e Título Eleitoral.

Filie-se
A filiação ao PSOL é importante porque faz com que você tenha o direito de decidir sobre os rumos do partido. No momento em que você está filiado você pode participar das reuniões, plenárias e convenções, ordinárias ou não, nas instâncias partidárias.
Solicite a sua filiação no Partido Socialismo e Liberdade através do formulário no fim desta página. Entraremos em contato para iniciar o processo de filiação o mais breve possível.

Como o PSOL está organizado?
O PSOL é um partido que se constrói pela base. A participação do filiado se dá nos núcleos do partido, que tanto pode ser no bairro, categoria profissional ou movimento social do qual faça parte. A participação nos núcleos é fundamental, pois eles são um espaço de discussão que contribuirão para a construção de ações e políticas do partido.

De tempos em tempos são organizadas plenárias de núcleos com  objetivo de aprofundar os debates e democratizar as decisões. Também são instâncias as Plenárias Regionais, os Encontros Estaduais e o Congresso Nacional do PSOL, que acontece de dois em dois anos.

O que é a militância?
Mais do que participar da vida do partido, o filiado é, antes de tudo, um militante social que contribui para a construção das lutas e apresenta as posições do partido em seus espaços de atuação. A militância é um ato que exige consciência e generosidade para destinar parte de seu tempo na organização da classe trabalhadora.

Conheça o programa do PSOL
É importante que os filiados conheçam o Programa do PSOL aprovado no encontro de fundação. Dessa forma, você ingressa nas trincheiras de nosso partido consciente do discurso que norteia a nossa prática. O programa pode ser lido na íntegra em nosso site nacional no link: http://psol50.org.br/partido/programa/

Como o partido sustenta suas ações?
O PSOL não recebe recursos de empresas ou grupos econômicos. Nosso partido não tem rabo preso com ninguém. Por isso, todo militante deve contribuir com a manutenção do partido. Essa contribuição pode ser feita diretamente no núcleo ou no diretório do qual pertença, conforme a disponibilidade pessoal do filiado/militante.

O que são as tendências?
O princípio que norteia a organização do PSOL é o da democracia interna, do direito ao mais amplo debate e da busca constante pela unidade partidária. A garantia da pluralidade está assegurada no direito de se constituir tendências internas de atuação dentro do partido.

As tendências são um direito de cada militante, contudo não são uma obrigação, muitos optam por atuar de forma independente dentro do partido não pertencendo a nenhuma das tendências organizadas.
As instâncias partidárias asseguram que todos os militantes, participantes de tendências ou não, tenham os mesmos direitos e condições de participação dentro do PSOL.

domingo, 24 de março de 2013

NOTA DE APOIO AOS SKATISTAS DE SANTA QUITÉRIA



Diante do fato ocorrido na noite de sábado (23), em que um skatista fora impedido de circular, e mais, teve o objeto recolhido pelos guardas, fica o nosso lamento! Lamentamos pela atitude desinformada dos guardas, lamentamos pela forma com que foi tratado o skatista, e por fim, lamentamos o estado da cidade herdado pelos jovens, uma cidade que se regionalizou ao longo das últimas décadas, renegando agora as artes e esportes urbanos. 

Essa nota repudia não apenas a atitude dos guardas, do vigia, e da própria juventude, mas principalmente a ausência de políticas urbanas para os jovens quiterienses, que agora se organizam, se multiplicam, e se formam, numa busca cada vez mais democrática, e que, marcada pelo conservadorismo das políticas para os jovens, estão à margem de um contexto que se mobiliza nos centros urbanos maiores, em alguns menores, e mesmo em outros distritos dessa cidade.

Acordar para uma realidade que se mostra inevitável, e acatar os anseios de uma juventude pulsante, que nos representa por sua altivez, é levar essa cidade à mobilidade, e não mais ficar passivamente observando os galhos caírem.

Apoiamos  às artes urbanas, como o Grafite; apoiamos a música urbana, rap, hip hop,  rock; apoiamos os esporte urbanos, como o skate e o patins; apoiamos, enfim, a juventude, que sem ela, não conseguiremos moldar a sociedade!

Agora, mais do que nunca, é hora de luta, de gritar, e contestar, a democracia é um elo que se estabeleceu, e nós somos parte dessa mudança, a mudança que se inicia, mas que trava na ausência de participação popular, por isso: Rua! Rua! Rua! Nas ruas onde acontecem as grandes revoluções, e faremos na nossa, antes que seja tarde demais!

Jovens de toda Santa Quitéria, uni-vos!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Projeto "Coleção Poesia Quiteriense Falada"

A meta do projeto é produzir “livros falados” (audio books) a partir dos principais autores quiterienses para promover uma ampla distribuição entre fundações e instituições de ensino que atendam ou possam vir a receber deficientes visuais.

O projeto é fruto de uma linha de pesquisa que se iniciou em agosto de 2009, após uma inédita mobilização entre estudantes da Escola Júlia Catunda. O grupo se uniu para gravar os textos utilizados em sala de aula, a fim de participar de feiras regionais.


Com a iniciativa, avaliou-se que o projeto poderia tomar uma dimensão bem maior. Sob a coordenação do professor Nacélio Rodrigues, foi criada uma linha de pesquisa com o objetivo de incluir o deficiente visual e videntes na literatura quiteriense.